sexta-feira, 27 de março de 2015

DIÁRIO IMPROVAVEL DE UMA ESPECIE DE ESCRITOR:

O zero (0) tem origem árabe (ṣafira = vazio ou ṣifr = zero, ou seja, "nada”. Mas do “nada” se faz muito…
Quero com isto dizer que é com muito orgulho que constato que “O Herdeiro de Antioquia” já tem inúmeros “nadas” depois de um determinado algarismo ou dígito, no que respeita a vendas.
O meu muito obrigado a todos e continuação de boas leituras e diversão!
Abreijos

domingo, 22 de março de 2015

PROMOÇÂO-PÀSCOA

Caros amigos e amigas leitores,
Depois do sucesso que foi a PROMOÇÃO ESPECIAL - DIA DO PAI onde foram comercializados a totalidade dos 100 exemplares disponibilizados, existem desta vez mais 60 exemplares para a PROMOÇÂO-PÀSCOA.
Encomendas de exemplares autografados com dedicatória efectuadas até dia 30 de Março para o email: pcg.paulocostagoncalves@gmail.com ou por mensagem privada.
 
 

quarta-feira, 11 de março de 2015

Um breve excerto...


(…) Amélia ouviu passos a aproximarem-se e uma das portas espelhadas da banheira correu revelando um homem corpulento que aparentava ter uns sessenta anos. Transparecendo alguma surpresa Amélia escondeu os seios com ambas as mãos e soltou um grito. Estupefacto perante o cenário que se lhe apresentava, o homem apressou-se a fechar de novo a porta.
– Peço desculpa.
– Victor tinha-o avisado que a minha bisneta estava a tomar banho. Tenha decência, limite-se a fazer o seu trabalho – Gritou alterado Corte-Real da entrada da porta da casa de banho.
– As minhas desculpas Corte-Real. – Respondeu o inspector enquanto em passos largos abandonava a casa de banho e fechava a porta.
Amélia puxou por Alex e este emergiu por entre a espuma limpando o rosto. Os dois encontravam-se tão próximos que sentiam no rosto a respiração ofegante um do outro.
Alex despiu atabalhoadamente a t’shirt e abraçou Amélia num ímpeto. Puxou-a para si e no peito sentiu os seios firmes de Amélia.
Um arrepio percorreu-lhe o corpo.
Hesitou uma fracção de segundo, olhando primeiro para os carnudos lábios e depois para o olhar meigo de Amélia. Entreabriu os lábios e fundi-os com os de Amélia num beijo apaixonado. Amélia sentiu o beijo daqueles lábios macios e retribuiu entregando-se ao momento,
Lá fora o rebuliço ia-se esvanecendo.
O inspector e os dois agentes não encontraram vestígios de Alex e davam por findas as buscas, abandonando a casa.
Alex e Amélia continuaram de bocas grudadas a partilhar o fascínio daquele singular beijo.
Alguns segundos e encontravam-se numa troca de olhares ternos e intensos.
– Também te amo. – Disse Amélia.
– Como sabes que… – Calou-se.
Amélia soltou uma risadinha.
– Aaah! A tal da psicometria.
– Shiuuuu … – Sussurrou Amélia colocando-lhe os dedos sobre os lábios.
Aproximou-se e sussurrou-lhe docemente ao ouvido enquanto lhe dava uma dentadinha na orelha.
– Faz amor comigo. (…)
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In “O Herdeiro de Antioquia”, a obra de estreia de Paulo Costa Gonçalves
Encomendas de exemplares autografados e com dedicatória para o email:

terça-feira, 10 de março de 2015

PROMOÇÃO ESPECIAL - DIA DO PAI

Caros amigos e amigas,
Para a PROMOÇÃO ESPECIAL - DIA DO PAI já só restam 28 dos 100 exemplares disponibilizados para o efeito.
As encomendas de exemplares autografados com dedicatória devem ser efectuadas até dia 15 de Março para o email: pcg.paulocostagoncalves@gmail.com ou por mensagem privada na caixa de comentários.
Abreijos

Um breve excerto...

(…)
Haviam passado cinco horas desde que tinham chegado a Zamarramala. O pequeno C 2 estava estacionado junto a um dos dois portais, com arquivoltas em colunas, da igreja templária do século XIII de estilo romanesco e planta dodecagonal, cuja construção fora inspirada no Santo Sepulcro em Jerusalém e que se situava junto à estrada a pouco mais de um quilómetro do lugarejo.
No interior, sentado no banco do condutor ligeiramente recostado Alex dormitava. Enroscada no banco ao lado e com a cabeça sobre o seu colo Amélia.
O sol já raiara e batia com alguma intensidade no rosto de Alex acabando por o acordar. Consultou o relógio.
– Sete e cinco da manhã. – Murmurou.
Olhou em volta. No horizonte a alta e elegante torre da Catedral de Santa Maria de Segóvia, construída entre os séculos XVI e XVIII. O estilo gótico tardio e alguns traços de renascentismo impregnavam ainda mais a sua beleza.
«Apetece-me um cigarro, mas preferia comer qualquer coisa primeiro.» – Pensou.
Chamou por Amélia enquanto lhe afagava os cabelos.
– Bom dia. – Disse Amélia por entre um bocejo.
– Bom dia. – Retribuiu Alex dando-lhe um beijo nos lábios.
Amélia abraçou-o.
– Estará alguém na igreja? – Perguntou.
– Parece-me que não. As portas ainda estão fechadas.
– Vamos esperar ou vamos até ao lugarejo?
– Talvez seja melhor irmos. Tenho fome e tu?
– Também tenho.
Percorreram a pé os mil e duzentos metros que distavam da entrada de Zamarramala e quinze minutos depois encontraram uma espécie de pasteléria de nome La Tienda que se encontrava já aberta. (…)
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In “O Herdeiro de Antioquia”, a obra de estreia de Paulo Costa Gonçalves
Encomendas de exemplares autografados e com dedicatória para o email: pcg.paulocostagoncalves@gmail.com

quinta-feira, 5 de março de 2015

Dia do Pai - Promoção

Encomendas até dia 15/3 de exemplares autografados e dedicatórias personalizadas 

para o email:      pcg.paulocostagoncalves@gmail.com

 

O bom gosto é assim


Marketing improvável...



Opiniões…


quarta-feira, 4 de março de 2015

Um breve excerto...


A troco de falsas promessas um arménio gentio acabara de trair os seus, sinalizando o ponto fraco das defesas da cidade.
– Avancem... – Gritou Edmundo de Molino. – Trucidem todos os que encontrarem.
Os cruzados transpunham agora as muralhas de Antioquia, sobre um céu escuro como breu e apenas salpicado de estrelas.
Estavam na primeira noite de Lua Nova.
Homens sedentos de sangue e vingança, fruto de oito longos meses de cerco, avançavam pela cidade, aniquilando todas as vidas que encontravam pelo caminho. Os cascos dos cavalos faziam-se ouvir nas pequenas ruelas criando choque e pavor por entre a população. A carnificina era total.
Corpos mutilados e já sem vida jaziam pelo chão trespassados pelas lâminas das espadas cruzadas. Gritos de pranto e misericórdia ecoavam por toda cidade.
Em vão. Tudo era feito em nome de Deus.
Proclamavam-se de os verdadeiros cristãos, milhares de homens convictos da sua fé. Indiferentemente da idade, fé ou sexo todos foram massacrados sem excepção.
O sol começava a raiar no horizonte quando tudo terminou.
Um silêncio sepulcral instalou-se. A matança estava consumada.
Cerca de vinte e cinco mil almas tinham perecido naquela noite.
Estavam a dois de Junho de 1098, aquela que seria uma das páginas mais negras da história da cristandade.
A carnificina fora de tal modo violenta que o sangue escorria pelas ruelas como se de água se tratasse. (…)
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In “O Herdeiro de Antioquia”, a obra de estreia de Paulo Costa Gonçalves
Encomendas de exemplares autografados e com dedicatória para o email:
 
 

Um breve excerto...



(…) O toque do telemóvel ecoou algures no meio da escuridão.
Ainda sonolento, procurou às apalpadelas na mesa-de-cabeceira.
O número era desconhecido. Virou o olhar na direcção do despertador que marcava cinco e cinquenta e oito da manhã.
– Sim? – Atendeu estremunhado.
«Inspector Alex?» – Perguntou uma voz de homem do outro lado da linha. – «Desculpe, mas temos uma ocorrência na zona do Intendente. É necessária a sua presença.»
– Dentro de meia hora estou aí. – Respondeu.
Piscou por diversas vezes os olhos tentando sair da letargia em que se encontrava. Dirigiu-se à casa de banho onde e após refrescar o rosto com a água fria despertou rapidamente.
Dez minutos e circulava pelas ruas ainda pouco movimentadas.
O sol despontava no horizonte. Riscando o céu nuvens finas de aparência sedosa como se de um fio se tratassem.
Sensivelmente dentro do tempo previsto chegou ao local indicado. A presença de luzes intermitentes de tom azulado confirmou a presença da polícia.
– Inspector. – Disse um agente mal acabara de se apear. – Não vai ser fácil lidar com o que vai encontrar.
Alex mostrou-se surpreso. Furou por entre alguns curiosos que se começavam a juntar, na sua maioria composta por toxicodependentes que predominavam naquela zona da cidade. Era uma ruela imunda.
A meio, alguns agentes circundavam um corpo de mulher prostrado sem vida sobre os paralelos da calçada. (…)
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In “O Herdeiro de Antioquia”, a obra de estreia de Paulo Costa Gonçalves
Encomendas de exemplares autografados e com dedicatória para o email:


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51º Aniversário da Biblioteca do Barreiro